domingo, 15 de junho de 2014

ALDEIA MARACANÃ - Jornal americano conta história da Aldeia Maracanã, "espinha no nariz" do estádio carioca.

The Ney York Times diz que o prédio "seria uma adição feia para qualquer bairro. Mas isso acontece ao lado da catedral do futebol".

Da redação do Super Esportes DF /Correio Braziliense
Alexandra Garcia/The New York Times
Jornal norte-americano The New York Times dedicou um artigo para o edifício abandonado ao lado do Maracanã
Bem ao lado do monumental estádio do Maracanã, foi a Aldeia Maracanã, antigo Museu do Índio, que chamou a atenção do jornal norte-americano The New York Times. O periódico resume o edifício centenário de uma forma um tanto peculiar: "Se o Maracanã é a face famosa do futebol brasileiro, a Aldeia Maracanã é uma espinha em seu nariz."

"Desintegrando-se, coberto de pichações, invadido por ervas daninhas, o naugrágio desmedido de um edifício conhecido como Aldeia Maracanã seria uma adição feia para qualquer bairro. Mas isso acontece ao lado do estádio do Maracanã, a catedral do futebol".

O artigo retoma toda a história do prédio, desde a sua construção, e explica porque o prédio não foi demolido para a COpa - embora o governo do Rio de Janeiro tenha tentado fazê-lo.

O NYT, como é conhecido o periódico estadunidense, conta que o local foi erguido uma portentosa residência, na década de 1860, para o genro de dom Pedro II. Em 1910, foi doado ao Ministério da Agricultura e, desde então, teve diversos ocupantes: escritórios do ministério, um museu dedicado aos povos indígenas e, desde o final do século XX, um antro de vagabundos e posseiros.

O jornal relata como se deu a virada na aparentemente inevitável demolição do edifício. "Como resultado de uma aliança improvável de ativistas políticos e representantes de povos indígenas, a demolição planejada de Aldeia Maracanã foi interrompida abruptamente no ano passado após protestos públicos relacionados à Copa do Mundo, que levaram o governo a abandonar os planos de remodelação para a área em torno do Maracanã".

"Salvo no último minuto", lembra o NYT, o edifício deve ser renovado para que nele funcione um centro cultural.
 

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