sexta-feira, 27 de maio de 2016

Conselho Municipal de Cultura - emite nota sobre a DESCLASSIFICAÇÃO da iniciativa cultural da entidade GRUPO TEATRO DANÇA.




O COMCULT vem à público apresentar seu entendimento acerca da situação da desclassificação arbitrária da entidade Grupo Teatro Dança. 
Entendemos que a desclassificação em tela com o argumento sobre suposta irregularidade na documentação deveria ocorrer na fase de Habilitação. 
A referida entidade inscreveu uma iniciativa cultural que foi aprovada na comissão de Habilitação e recebeu nota 95,5 da comissão de Seleção e Classificação. 
Agora no fim do processe recebe a informação de que está desclassificada. Lamentamos que tais tipo de procedimentos ainda ocorram dentro da administração pública municipal junto a política cultural de São Luís. 
Informamos que o COMCULT apresentou parecer técnico à SECULT em que defende a manutenção da premiação da referida entidade bem como presta solidariedade aos representantes da entidade pela maneira pouco respeitosa com que foram tratados por funcionários da SECULT, reclamação recorrente entre artistas e fazedores culturais que frequentam a secretaria."


Atenciosamente


CONSELHO MUNICIPAL DE CULTURA DE SÃO LUÍS

sábado, 21 de maio de 2016

Após críticas, Michel Temer decide recriar Ministério da Cultura.

A posse de Marcelo Calero como ministro da Cultura será na terça-feiraFabio Rodrigues Pozzebom/Arquivo/Agência Brasil

Marcelo Brandão – Repórter da Agência Brasil.
Após uma série de críticas de setores da sociedade e da classe artística, o Ministério da Cultura será recriado. A decisão do presidente interino Michel Temer foi confirmada pelo ministro da Educação, Mendonça Filho. O ministro da pasta será Marcelo Calero, que já havia sido escolhido para chefiar a área de cultura quando ainda se pensava nela como uma secretaria vinculada ao Ministério da Educação (MEC). A medida provisória que trata da recriação da pasta será publicada no Diário Oficial da União de segunda-feira (23). A posse de Calero está prevista para terça-feira (24).

A decisão foi tomada após uma conversa de Temer com Mendonça Filho. O presidente expôs sua vontade de recriar a pasta recém-extinta e pediu a opinião do ministro. Mendonça Filho, então, concordou. “É um gesto no sentido de serenar os ânimos e focar no objetivo maior: a cultura brasileira”, disse o ministro, em nota divulgada hoje (21) pelo MEC no Facebook.

Na mesma nota, Mendonça Filho confirmou o nome de Calero como ministro. “Com Marcelo Calero, vamos trabalhar em parceria para potencializar os projetos e ações entre a educação e a cultura”. Calero chefiava, desde o ano passado, a Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro. Ele tem 33 anos e ingressou na carreira diplomática no Itamaraty em 2007.

Críticas e pressão da classe artística - Desde que assumiu interinamente a Presidência da República, em 12 de maio, e anunciou a extinção do Ministério da Cultura, Temer recebeu críticas de personalidades e grupos ligados à produção cultural. No dia de sua posse como ministro, Mendonça Filho chegou a garantir uma política cultural forte, mesmo com a fusão da Cultura e do MEC. “Você pode ter dois ministérios com pouca força e também pode ter duas áreas fundamentais como cultura e educação andando mais fortalecidas”, disse na ocasião.

Mesmo após as declarações, as críticas continuaram, e a pressão pela volta do Ministério da Cultura não diminuiu. Durante encontro com servidores da Cultura, no dia 13 de maio, Mendonça Filho foi vaiado. “Me explica, por favor, como acaba um ministério sem falar com servidor”, gritavam em coro. Durante o seu discurso, o ministro foi interrompido várias vezes pelos protestos.

Na Bahia, também houve atos contrários à extinção do ministério. Manifestantes ocuparam o escritório do Ministério da Cultura em Salvador. Cineastas brasileiros também criticaram a extinção do ministério no tradicional Festival de Cannes. “A extinção do Ministério da Cultura deixou todo mundo em alerta, a gente não faz ideia do que pode vir por aí, e os sinais que têm chegado a nós não têm sido bons”, preocupou-se o cineasta pernambucano Fellipe Fernandes, que exibiu seu curta, O Delírio É a Redenção dos Aflitos, no festival francês.

Edição: Juliana Andrade

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Seppir lança livro sobre a trajetória e principais conquistas da Política de Promoção da Igualdade Racial.

As principais informações sobre a Política de Promoção da Igualdade Racial estão disponíveis na publicação online SEPPIR - Promovendo a Igualdade Racial Para um Brasil Sem RacismoO livro foi elaborado pela Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial, da Juventude e dos Direitos Humanos e traz dados sobre o que foi realizado ao longo dos últimos treze anos, desde a criação da Seppir, em março de 2003.
(clique aqui ou na imagem para fazer o download do livro)
 A Seppir, considerada um marco na institucionalização do tema na agenda das políticas públicas, surgiu com a tarefa de discutir as questões relativas à população negra para promover políticas, nas mais diferentes áreas, voltadas à promoção da igualdade racial, passando necessariamente pelo enfrentamento ao racismo, e também pela criação de mecanismos que assegurem o acesso dos negros e negras às diversas esferas da vida social.
O trabalho realizado desde então trouxe mudanças expressivas, revelando uma trajetória de intervenções positivas do Estado brasileiro frente ao tema, a exemplo das políticas de ações afirmativas, que já demonstraram ser capazes de impulsionar as bases da construção da igualdade racial e de assegurar a inclusão de importante parcela dessa população, correspondente a cerca de 54 milhões de brasileiras e brasileiros.
A publicação revela como essa política foi construída pelo governo federal, em resposta à antiga reivindicação do Movimento Negro, e as conquistas mais importantes da agenda de 2003 até os dias atuais. O livro inclui entrevista com a ministra das Mulheres, da Igualdade Racial, da Juventude e dos Direitos Humanos, Nilma Lino Gomes, e do secretário de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Ronaldo Barros. A publicação também traz entrevistas com os ministros que estiveram à frente da pasta, incluindo Matilde Ribeiro, Edson Santos, Elói Ferreira e Luiza Bairros.