quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Cultura: Justiça manda Estado fornecer documento que garante verba a projeto de música em Timon/MA.

O deputado estadual Alexandre Almeida, candidato do PSDB ao Senado, comemorou decisão judicial que deve garantir ao Instituto Cocais (Icocais) – entidade sem fins lucrativos de Timon que desenvolve o projeto “Aprendendo Música” – pelo menos R$ 205 mil em patrocínios para suas atividades.
A decisão é do juiz Weliton Souza Carvalho, da Vara de Fazenda Pública de Timon, e foi proferida na semana passada. Ele atendeu a um pedido de liminar do ICocais e obrigou a Secretaria de Estado da Cultura e Turismo (Sectur) a fornecer um certificado de mérito cultural para que a entidade possa captar recursos na iniciativa privada, por intermédio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.
O projeto já tinha os R$ 205 mil aprovados desde agosto de 2017, mas a pasta não liberava o documento que autoriza o instituto a receber o valor da empresa patrocinadora. Por conta disso, as aulas do projeto chegaram a ser paralisadas, conforme denúncia formulada nos autos do processo.
“Diante de todos os fatos apresentados e do iminente prejuízo que poderá sofrer o Instituto autor, entendo satisfeitos os pressupostos para o deferimento da tutela de uergância pretendida. A ‘probabilidade do direito’ encontra-se presente e confirmada pelos próprios dados e provas anexos nessa exordial, inclusive pela publicação da aprovação em Diário Oficial na data de 03 de agosto de 2017. O requisito do perigo de dano se apresenta bem delineado pelos dispositivos legais e o prejuízo causado ao ICocais, vez que o projeto encontra-se parado, apesar de já ter garantido o patrocínio do referido valor”, destacou o magistrado em seu despacho.
Ao comentar a decisão, Alexandre Almeida, que apoia a iniciativa em Timon, disse que ele próprio chegou a solicitar da Sectur a liberação do documento, sem sucesso.
“O governo se negava a entregar um documento. Fui pessoalmente cobrar esse documento do secretário estadual de Cultura, e ele me disse que tinha ordens para não entregar”, afirmou.
Para ele, “a justiça fez o seu papel”.
“Apesar de ainda haver esse jeito de se fazer política, que leva muito mais em consideração partidos e políticos, do que os interesses das pessoas, nós temos motivos para comemorar”, completou.

sábado, 11 de agosto de 2018

Para ministro, economia criativa pode tirar jovens do crime organizado.

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Publicado em 10/08/2018 - 20:32
Por Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil.
O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, disse hoje (10) que a economia criativa é uma forma de evitar que os jovens sejam aliciados por organizações criminosas. Para o ministro, a cultura deve receber mais atenção a partir do potencial de circulação de recursos e criação de empregos.
“Daí a necessidade ainda maior de, a partir do Poder Público, promovermos ações e programas visando o desenvolvimento desse campo, dessas atividades. Porque assim, estaremos criando mais empregos voltados para esses jovens, disputando esses jovens com o crime organizado, com chances de vencer essa disputa. E certamente com isso, nós diminuiremos as estatísticas de desemprego e de homicídios entre jovens”, destacou ao participar do evento Futuro na Cultura, promovido pela Secretaria Estadual de Cultura de São Paulo.
O ministro mencionou que o desemprego entre os jovens no início da idade ativa chega a 21,8% no país. Enquanto o número de mortes violentas na faixa entre 18 a 24 anos chega a 33 mil por ano, mais do que a metade do total de cerca de 63,8 mil relativo a população em geral.
Leitão ressaltou que, ao contrário de outros segmentos econômicos, o setor cultural não faz a substituição da mão de obra pela robotização, mantendo uma grande capacidade de gerar postos de trabalho. “O ativo principal é a capacidade de criação. São atividades que jamais prescindirão de pessoas. E são empregos que são muito atraentes para os jovens, principalmente para os que já estão inseridos na convergência digital”, acrescentou.

Investimento no Rio de Janeiro

O ministro disse que os ministérios da Cultura e da Segurança Pública farão uma parceria no Rio de Janeiro para oferecer 8,7 mil vagas em cursos profissionalizantes para 50 atividades. Segundo ele, as capacitações terão carga entre 200 e 300 horas, com um investimento total de R$ 22 milhões.
A aposta na cultura é um caminho, na opinião do ministro, para o Brasil atualizar a matriz produtiva. “Mais do que o potencial, é uma necessidade. O Brasil é um país que ainda tem uma matriz econômica do século 20. Uma matriz industrial. Uma matriz econômica muito baseada em commodities, com baixa agregação de valor naquilo que nós fazemos”, analisou.
Na avaliação de Leitão, o país tem condições de se tornar um dos atores mais importantes no segmento no mercado global. “Está diante de nós, no Brasil, o desafio de nos tornamos no século 21 uma das grandes potências culturais e criativas no mundo. Nós temos todas as condições para isso”, enfatizou.
Como exemplo do potencial de retorno da economia criativa, o ministro lembrou os resultados da a 16ª Festa Literária Internacional de Paraty (Flip). Segundo estudo encomendado pelo Ministério da Cultura à Fundação Getulio Vargas, o evento movimentou R$ 47 milhões, além de R$ 4,7 milhões em receitas tributárias. Para a realização da festa, foram investidos R$ 3 milhões de recursos públicos e R$ 500 mil pelos organizadores privados.
A metodologia considera o efeito dos gastos pelos frequentadores da Flip na economia local, como despesas com hospedagem, restaurantes, bares e transporte, que se expandem para outros setores da economia, já que os prestadores desses serviços precisam adquirir matérias-primas e outros serviços com seus fornecedores.

sábado, 4 de agosto de 2018

São Luís. Eleita a nova diretoria da LIESMA.

Foto - Blog Primeira Hora online.
Em Assembleia Geral, realizada na quarta-feira (1º), no Centro de Cultura Odylo Costa Filho, a LIESMA elegeu por unanimidade a nova diretoria provisória da entidade através da formação de uma junta governativa que irá comandar a entidade até a realização de nova eleição.
Os representantes das 11 escolas de samba do Maranhão Aclamaram 3 nomes para compor a direção provisória, João Moraes como Presidente que representa a Favela do Samba, Gersinho Silva como Tesoureiro que representa a Turma do Quinto, e Maria do Espírito Santo Serra como Secretária que representa a Império Serrano.
João Moraes, atual presidente da Favela do Samba, que já carrega o Titulo de ser o Presidente de escola de samba mais Jovem do Brasil, agora também se consagra como o mais jovem Presidente das Ligas de Escolas de Samba do País, e tem a missão de juntamente com os colegas Gersinho Silva e Maria Serra, grandes baluartes do Carnaval, organizarem a eleição da Liesma para o próximo biênio e iniciarem as tratativas do carnaval 2019 em São Luís.
Do Blog Primeira Hora Online .

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Universidade disponibiliza acervo online com 2500 livros sobre África e Oriente.

Foto: Reprodução Revista Prosa, Verso e Arte.
A biblioteca digital da Universidade de Aveiro já permite ler através da internet obras digitalizadas de Angola, Cabo Verde, Goa, Guiné, Macau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor.
O Portal das Memórias de África e do Oriente é um projeto da Fundação Portugal-África desenvolvido e mantido pela Universidade de Aveiro e pelo Centro de Estudos sobre África e do Desenvolvimento desde 1997. É um instrumento fundamental e pioneiro na tentativa de potenciar a memória histórica dos laços que unem Portugal e a Lusofonia, sendo deste modo uma ponte com o nosso passado comum na construção de um identidade coletiva aos povos de todos esses países.
O projeto Memória de África e do Oriente, já tem online mais de 2500 obras, referentes à história dos países de Língua Portuguesa, durante a administração colonial. O projeto é executado pela Universidade de Aveiro e pelo Centro de Estudos sobre África e do Desenvolvimento (CESA) de Lisboa e tem contado com a participação de instituições de Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Goa.
Além de registos bibliográficos para orientação de investigadores e curiosos, estão agora disponíveis e com livre acesso obras digitalizadas que vão desde livros da escola primária do tempo colonial, a relatórios de antigos governadores das então colônias e outros documentos oficiais. Entre outras “preciosidades” já digitalizadas contam-se os três volumes da “História Geral de Cabo Verde”, várias obras do cientista e poeta cabo-verdiano João Vário, toda a coleção do Boletim Geral das Colônias, a revista do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa de Bissau Soronda (1986-2009), o Boletim Cultural do Huambo em Angola, e “O Oriente Português”, da responsabilidade da Comissão de Arqueologia da Índia Portuguesa, publicado entre 1905 e 1920 e retomado entre 1931 e 1940.
De acordo com Carlos Sangreman, da Universidade de Aveiro, o projeto “Memória de África e do Oriente” em dezembro atingiu 353.991 registos bibliográficos e 343.819 páginas digitalizadas e a base de dados já vai ser acrescentada. “Temos trabalhado com muitas instituições portuguesas, sendo a última a Biblioteca Nacional que nos disponibilizou 67 mil registos que irão ser colocados na base à medida que formos conseguindo compatibilizar o formato”, esclarece aquele responsável.