quarta-feira, 30 de abril de 2014

Maranhão - Município de Zé Doca recebe o Fórum Territorial Debates e Propostas para a Elaboração do Plano Estadual de Cultura.

Foto Chico Barros - Mesa de Abertura do Forum de Zé Doca - MA.
Como parte integrante das estratégias de elaboração do Plano Estadual de Cultura (PEC), a Secretaria de Estado da Cultura (Secma) e o Conselho Estadual de Cultura (Consec-MA) promoveram nesta terça-feira (dia 29) das 08h às 18h, no auditório da Prefeitura de Zé Doca, o Fórum Territorial Oeste. 

Foto Chico Barros -  Fala do Prefeito de Zé Doca Sr . Alberto Carvalho Gomes.
O encontro de gestores e produtores culturais teve como objetivo colocar a disposição da sociedade maranhense uma minuta do PEC do Maranhão, que norteará a política pública cultural para os próximos 10 anos. 

Foto Chico Barros -  Fala da Secretária de Estado da Cultura -  Sra .  Olga Simão.

Os próximos fóruns serão nos municípios de Presidente Dura (06 de maio), Bacabal (07 de maio), Chapadinha (14 de maio) e São Luís (19 de maio).

Foto Chico Barros -  Fala da Secretária de Estado da Cultura -  Sra .  Olga Simão.

Estiveram presentes na abertura do Fórum territorial Oeste, a secretária de Estado da Cultura, Olga Simão; o prefeito de Zé Doca, Alberto Carvalho Gomes; o diretor do Departamento de Cultura de Zé Doca; Fábio Ximenes; o comandante da 12ª Cia. Da Polícia Militar, Major José Maria Honório; além de conselheiros do Consec-MA, secretários municipais de Cultura, produtores e fazedores de cultura da Região.

Foto Chico Barros -  Representante de Dança Indígena de Zé Doca.
Conforme explicou Olga Simão, a construção do Plano Estadual de Cultura é gradual, com discussões através da consulta pública na internet e em reuniões públicas. 

Foto Chico Barros -  Representante de Dança Indígena de Zé Doca.
Depois, o plano será encaminhado à Assembleia Legislativa para aprovação.  “Estamos aqui para ouvir os anseios culturais dos municípios que abrangem esta Região, que irá enriquecer e legitimar ainda mais esse processo, assim como ajudar e preservar a cultura no Estado do Maranhão como também consolidar o Sistema Estadual de Cultura”, disse a secretária da Cultura.

Foto Chico Barros -  Representante de Dança Indígena de Zé Doca.
O prefeito de Zé Doca, Alberto Carvalho Gomes, destacou a importância da participação da juventude. “Quero agradecer o privilégio do município por sediar este Fórum, que fornecerá propostas para o Plano Estadual de Cultura, mas ressalto que a Cultura é responsabilidade de todos. Por isso acho fundamental a participação mais ativa dos jovens nestas reuniões”, acrescentou.

Foto Chico Barros -  Banner de Divulgação do Evento.
Para a elaboração do Plano Estadual de Cultura 10 comissões setoriais foram criadas com a finalidade de trabalhar individualmente os segmentos da cultura. 
Foto Chico Barros -  Professora  Ester  da UFMA.
As comissões que foram criadas são: Artes Cênicas, Artes Visuais, Audiovisual, Cultura Popular, Gestão Pública da Cultura, Livro, Leitura e Biblioteca, Memória e Documentação, Museus, Música e Patrimônio Cultural.

Foto Chico Barros -  Conselheiro Dionílio de Vitória do Mearim.
O gestor, produtor cultural ou mesmo qualquer cidadão pode dar sua contribuição na formulação e conferir as últimas informações sobre o Plano Estadual de Cultura. 

Foto do Supervisor do Mais Cultura com os Indígenas Flauberth e Claudio Guajajara da Aldeia Januária em Bom Jardim.
Para tanto basta acessar o site www.ma.cultura.com.br, no Portal do PEC; ou mesmo fornecer sugestões pelo e-mail planodecultura.ma@gmail.com.

Foto Chico Barros -  Bandeira do Município de Zé Doca - MA.
Texto de Marcelo Sirkis.

MinC - Encontro Regional de Povos e Comunidades Tradicionais será em Belém.



ATUALIZAÇÃO:

Os encontros visam à avaliação, o aprimoramento e a implantação da Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais. 

As inscrições vão até 5 de maio, via e-mail. Confira como se inscrever no site.



Já estão abertas as inscrições para o Encontro Regional de Povos e Comunidades Tradicionais, etapas Manaus e Belém. 
O encontro de Manaus (AM) está agendado no período de 19 a 22 de maio e destina-se a integrantes da Rede da Diversidade dos estados do Acre, Amazonas, Rondônia e Roraima. 

O encontro de Belém (PA) está marcado entre os dias 2 e 5 de junho, voltado aos estados do Amapá, Maranhão, Tocantins e Pará.
Os encontros são uma realização da Comissão Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais – CNPCT e visam à avaliação, o aprimoramento e a implantação da Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais, com ênfases ao acesso aos territórios e regularização fundiária.
O prazo das inscrições vai até dia 17 de abril para aquelas feitas via postal e devem ser encaminhados ao endereço - Esplanada dos Ministérios, Bloco C, sala 604 – CEP: 70.046-900. Brasília-DF.  
E até 5 de maio para as entregue por e-mail - encontropct@mds.gov.br . Para maiores informações ou dúvidas podem ser utilizados os telefones: (61) 2028 – 1527 e (61) 2030- 1133.
As inscrições devem ser feitas em nome de entidades, instituições ou comunidades, com o preenchimento dos dados pessoais do representante indicado para participar dos encontros. 
Os custos de transporte, alimentação e hospedagem serão custeados pela organização do encontro.
Veja aqui a ficha de inscrição.
Confira aqui os critérios de seleção.
SCDC/MinC.

domingo, 20 de abril de 2014

A difícil tarefa do engenheiro social.

Foto - Internet

16/04/2014 - Um engenheiro é aquele que usa as leis da física para intervir sobre o mundo. Sabendo as leis da matéria, da química e as forças, pode-se recompor os elementos de formas mais convenientes: fazendo pontes, estradas, edifícios, barragens ou carros e aviões, os engenheiros reorganizam a matéria na direção do nosso conforto.

Apesar da complexidade que alguns projetos acarretam, e de todas as análises matemáticas que são necessárias, a tarefa do engenheiro goza, ainda assim, de uma segurança: a imutabilidade das leis da física. Elas existem e resta-nos descobri-las. 
Uma vez descobertas, podemos atuar sobre a realidade e transformá-la segundo a nossa vontade. É assim que se tem conseguido o progresso material da humanidade. Mas isso diz só respeito à recomposição dos elementos naturais. 
Acontece que há todo um outro lado da vida, que não diz respeito aos elementos inanimados mas à interação entre os seres humanos. A isso chama-se o domínio social. Aí, olhamos para as relações humanas (que originam ordens e acasos), que são o objecto de estudo das ciências sociais. 
Neste domínio, também podemos dar o salto que é dado da física para a engenharia e pensar em política social. Isto é, o que podemos nós fazer para atuar sobre a sociedade, conduzindo-a a uma situação melhor? Porém, essa tarefa, que podemos denominar por engenharia social, é muito mais complicada…
Tudo nela é difícil: saber quem pode atuar (os políticos, os cientistas, os empresários ou todos os cidadãos?); definir “situação melhor” (será o crescimento económico, a sustentabilidade ambiental ou a felicidade?); encontrar as ferramentas e os procedimentos corretos para se chegar ao local desejado (os diversos modelos sociais); compreender a transformação do comportamento individual no comportamento coletivo (o todo não é a soma das partes). Como se isto não bastasse, ainda nos deparamos com uma complexidade adicional. É que, ao contrário do que acontece com as leis da física, que não se alteram pela intervenção dos engenheiros (a construção de uma ponte não altera a lei da gravidade), as intervenções sociais acabam por interferir com o próprio comportamento e preferências humanas. 
Ou seja, mesmo que soubéssemos, do passado, como se comportavam os seres humanos coletivamente, nada garante que, durante a implementação de uma determinada política, esse comportamento não se altere. Por isso é muito difícil (senão impossível) falar em leis sociais e também por isso é errado usar a metodologia da física para se construir uma ciência social…

Enfim, a analogia entre a física e as ciências socias e entre a engenharia e a política só pode ser feita se compreendermos os expoentes de complexidade adicionais da realidade social.

Uma nota final vai para a ética e para a moral. É que quando propormos um desenho social, os elementos que manipulamos são os seres humanos, cuja dignidade devemos respeitar. Por isso não podemos fazer tudo o que quisermos. Enquanto o betão de uma ponte não se queixa, um ser humano tem o direito de se queixar, por uma carga adicional a que o sujeitem ou por o terem dispensado. 
O elemento nuclear da realidade social é o ser humano e é ele o manipulado pela engenharia social. O engenheiro social (seja ele quem for) tem que ter isso sempre presente e constringir o desenho das suas políticas segundo uma ética pré-definida e uma concepção de justiça adequada.

sábado, 19 de abril de 2014

II ENEI - Encontro Nacional de Acadêmicos Indígenas.




Local: Anfiteatro Pe. José Scampini (Bloco C) e Ginásio Poliesportivo Dom Bosco - Campo Grande/MS .

Início: 04 de Agosto de 2014.

Fim: 07 de Agosto de 2014.


II ENEI - Encontro Nacional de Acadêmicos Indígenas


Objetivos:


Geral:
Criar espaço de discussão e socialização de pesquisas e trabalhos sobre o tema, Metas e Desafios no Caminho do Ensino Superior tendo em vista contribuir para a formação de profissionais indígenas que melhor atendam as demandas de suas comunidades. 

Específicos:
- Possibilitar a apresentação de pesquisas e estudos sobre o Tema do Encontro Nacional dos estudantes Indígenas; 

- Permitir que os acadêmicos e pesquisadores indígenas do Brasil possam trocar experiências sobre suas trajetórias nas Instituições de Ensino Superior, e os desafios que percebem quando adentra a Universidades. 

Público-alvo:

Acadêmicos e pesquisadores indígenas e não indígenas, lideranças indígenas.

 

Horário:

Dia 04/08 - das 19h às 22h
De 05 a 07/08 - das 8h às 18h

Coordenador(a):

Profa. Eva Maria Luiz Ferreira
Mais Informações: evam@ucdb.br

Telefone para contato: (67) 3312-3590

sexta-feira, 18 de abril de 2014

UFMA - Festival de Cinema pela Verdade‎. Terceira Edição Cinema Pela Verdade - 2014.


Damos início a III Edição do Cinema Pela Verdade em São Luís. As exibições ocorreram entre os dia de 22/04 à 22/05.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=742729035747876&set=gm.1465594920339330&type=1&theater
A primeira sessão ocorre nesta Terça-Feira, às 18hrs, no Auditório A "Mário Meireles" do Centro de Ciência Humanas da UFMA, com o filme Repare Bem da diretora Maria Medeiros.

A mostra exibe filmes que tratam a ditadura civil-militar brasileira. No ano em que completam-se 50 anos do golpe que instaurou essa ditadura civil-militar no país, a Mostra Cinema pela Verdade volta a exibir simultaneamente em universidades dos 27 estados da federação filmes que retratam este período marcante da nossa história. 

As exibições são seguidas de debates, com participação de professores, ex-militantes e pesquisadores do tema, com a participação do público. 

Os filmes exibidos esse ano na mostra são os documentários: Repare bem, Camponeses do Araguaia - a guerrilha vista por dentro, Ainda existem perseguidos políticos.


Primeira Sessão


Data: 22/04


Local: Auditório A, CCH - UFMA


Horário: 18:00


Filme: Repare bem


Debatedores: 

Profª Drª Silse Teixeira - Departamento de Serviço Social - Grupo de Pesquisa e Extensão sobre Relações de Gênero Étnicos, Raciais, Mulheres e Feminismo (GERAMUS).

Luis Antonio Pedrosa - Advogado - Membro da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos e Presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB.


Se liguem nas próximas sessões:


Data: 30/04
- Local: Auditório A, CCH - UFMA
- Horário: 18:00
- Camponeses do Araguaia - a guerrilha vista por dentro

Data: 07/05
- Local: Auditório Central - UFMA
- Horário: 18:00
- Filme: Ainda existem perseguidos políticos

Data: 14/05
- Local: Auditório Central - UFMA
- Horário: 18:00
- Filme: Repare bem

Data: 20/05
- Local: Auditório de História - UEMA/Centro
- Horário: 18:00
- Filme: Camponeses do Araguaia - a guerrilha vista por dentro

quarta-feira, 16 de abril de 2014

MinC - 5º Encontro Nacional dos Pontos de Cultura acontecerá em Natal.



A TEIA Nacional da Diversidade - 5º Encontro Nacional dos Pontos de Cultura e das redes da diversidade que integram o Programa Cultura Viva – será realizada de 19 a 24 de maio, em Natal (RN). 

Promovida pela Secretaria da Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura (SCDC/MinC) e pela Comissão Nacional de Pontos de Cultura (CNPdC), a TEIA 2014 tem o objetivo de fortalecer o exercício dos direitos culturais e promover a atuação cultural em rede.

"Queremos estimular o diálogo e a parceria entre a sociedade civil, gestores, instituições de ensino, instâncias de participação social e os diversos atores do campo cultural", explica Márcia Rollemberg, secretária da Cidadania e da Diversidade Cultural do MinC. 
Segundo a gestora, a realização da TEIA da Diversidade estimula ações de valorização, políticas integradas e de promoção da cultura brasileira.
A TEIA da Diversidade será mais abrangente do que as quatro edições anteriores da TEIA, realizadas em 2006, 2007, 2008 e 2010. Este ano, além dos Pontos e Pontões de Cultura, participam grupos do "Encontro da Diversidade", que agrega segmentos das políticas setoriais atendidos pelo Programa Brasil Plural. 
Fazem parte destes segmentos grupos de Culturas Populares, Culturas Indígenas, Culturas Ciganas, LGBT, Crianças, Idosos, Juventude, Hip-Hop, Pessoas com Deficiência, Saúde Mental, Trabalhadores Urbanos, Povos de Terreiro, Quilombolas, Imigrantes, Mulheres, Trabalhadores Rurais, Mestres e Griôs.
Programação e espaços
A TEIA da Diversidade contará com Mostras Artísticas e uma Feira de Economia Solidária e Criativa protagonizadas pelos Pontos de Cultura, que levarão a Natal demonstrações da diversidade do Programa Cultura Viva por meio de apresentações artísticas, da exposição e venda de produtos artesanais.
Oficinas, Fóruns e Seminários Temáticos serão alguns dos espaços de diálogo da TEIA da Diversidade. Entre os temas, destacam-se os debates sobre o acesso a equipamentos culturais, os encontros dos Pontos de Cultura Indígenas e de Leitura.
Na área audiovisual haverá uma mostra de produções dos Pontos de Cultura, o encontro do Grupo de Trabalho Temático e um Seminário sobre a Regionalização da Produção Audiovisual.
As atividades da TEIA da Diversidade serão realizadas na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), na Praça Largo da Ribeira e no Teatro Alberto Maranhão.
A programação completa da TEIA da Diversidade será divulgada em breve e os participantes do encontro podem se inscrever gratuitamente nas oficinas a partir do dia 22 de abril de 2014.
Saiba mais.
Histórico das TEIAS - A primeira edição da TEIA aconteceu em 2006, em São Paulo (SP), dois anos após o início do Programa Cultura Viva. O encontro foi motivado pela necessidade haver uma instância nacional em que os Pontos de Cultura tivessem oportunidade de se conhecer, trocar experiências e ter visibilidade.
Em 2007, foi a vez de Belo Horizonte (MG) sediar o encontro nacional dos Pontos de Cultura. As demais edições aconteceram em Brasília (2008) e em Fortaleza (CE) no ano de 2010. Ao fim das quatro edições, a TEIA foi consolidada como um importante espaço de mobilização e articulação da rede dos Pontos de Cultura.
Desde 2012, o encontro ganhou versões estaduais, promovidas pelos governos dos estados e as comissões estaduais dos Pontos de Cultura, com o apoio do Ministério da Cultura. A organização da TEIA Nacional é de responsabilidade da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura  e conta com recursos do Governo Federal.
#TEIAdaDiversidade
De 19 a 24 de maio de 2014
Natal – Rio Grande do Norte (RN)
Locais:
Campus da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
Campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN)
Praça Largo da Ribeira e o Teatro Alberto Maranhão
Programação completa, notícias e mais informações no site www.culturadigital.br/teiadadiversidade
Redes Sociais:
Contato: 
Comunicação Social da Secretaria da Cidadania e Diversidade Cultural (SCDC/MinC) – (61) 2024-2921 / teianacional@cultura.gov.br
Fonte: SCDC / MinC
Publicação: Ascom / MinC.

terça-feira, 15 de abril de 2014

MinC - Encontro Regional de Povos e Comunidades Tradicionais.

14/4/2014.

Já estão abertas as inscrições para o Encontro Regional de Povos e Comunidades Tradicionais, etapas Manaus e Belém. 
O encontro de Manaus (AM) está agendado no período de 19 a 22 de maio e destina-se a integrantes da Rede da Diversidade dos estados do Acre, Amazonas, Rondônia e Roraima. 

O encontro de Belém (PA) está marcado entre os dias 2 e 5 de junho, voltado aos estados do Amapá, Maranhão, Tocantins e Pará.
Os encontros são uma realização da Comissão Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais – CNPCT e visam à avaliação, o aprimoramento e a implantação da Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais, com ênfases ao acesso aos territórios e regularização fundiária.
O prazo das inscrições vai até dia 17 de abril para aquelas feitas via postal e devem ser encaminhados ao endereço - Esplanada dos Ministérios, Bloco C, sala 604 – CEP: 70.046-900. Brasília-DF.  
E até 5 de maio para as entregue por e-mail - encontropct@mds.gov.br . Para maiores informações ou dúvidas podem ser utilizados os telefones: (61) 2028 – 1527 e (61) 2030- 1133.
As inscrições devem ser feitas em nome de entidades, instituições ou comunidades, com o preenchimento dos dados pessoais do representante indicado para participar dos encontros. 
Os custos de transporte, alimentação e hospedagem serão custeados pela organização do encontro.
Veja aqui a ficha de inscrição.
Confira aqui os critérios de seleção.
SCDC/MinC.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Cultura -Aberto inscrições para projetos da Juventude - Editais VivaJovem - Valor de 13 Milhões de Reais.

02/04/2014
A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça (SNAD/MJ) publicou no Diário Oficial da União (DOU), da última terça-feira (25), dois editais de apoio financeiro a projetos culturais e esportivos que promovam a saúde e a cidadania da população jovem brasileira.
Destinam-se ao apoio financeiro a governos municipais e a entidades privadas sem fins lucrativos para a realização de projetos culturais e esportivos que desenvolvam ações de proteção contra o abuso de álcool e outras drogas e promovam prevenção à violência contra adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social.
Os dois Editais VivaJovem são financiados com recursos do Fundo Nacional Antidrogas da SNAD/MJ. 
Foram elaborados em parceria com a Secretaria Nacional da Juventude da Presidência da República (SNJ/PR) e com os ministérios da Saúde (MS) e da Cultura (MinC). 
Enquadram-se dentro do foco temático do Programa Juventude Viva da SNJ/PR, que prioriza políticas públicas voltadas à inclusão social de jovens pobres e negros.
Ao todo estão sendo investidos R$ 13 milhões para financiar os projetos. Sendo R$ 10 milhões destinados às ações de governos municipais e outros R$ 3 milhões para as entidades privadas. 
Os valores destinados a cada projeto variam de R$ 100 mil a R$ 400 mil, de acordo com o número de habitantes dos municípios onde serão realizados e do foco das ações a serem desenvolvidas.
Os Pontos de Cultura, que têm projetos voltados para os jovens, podem disputar as chamadas públicas destinadas às entidades privadas das áreas de cultura e esporte. 
O MinC, por meio da Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural (SCDC), participa da divulgação dos editais e da Comissão de Avaliação que irá selecionar os projetos vencedores.
Inscrições
As inscrições podem ser feitas até o dia 21 de abril, no Portal dos Convênios do Governo Federal, por meio do Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse - SINCOV –, sob o programa nº 3091220140014.
Veja abaixo os editais
Mais informações no site da SNAD/MJ
(Texto: Patrícia Saldanha, SCDC/MInC)

domingo, 13 de abril de 2014

Questão Cigana agita a Europa.

Questão сigana agita a Europa

Ao assinalar o Dia Internacional dos Ciganos a 8 de abril, os defensores dos direitos humanos condenaram os países europeus por não terem sabido garantir a defesa das pessoas de etnia cigana que vivem nos seus territórios. Entretanto, os peritos consideram que a situação não é tão inequívoca.

Segundo a Amnistia Internacional, muitos dos 10-12 milhões de ciganos que vivem na Europa enfrentam “diariamente a ameaça da expulsão forçada, de perseguições da parte da polícia e de ataques”. “Em vez de reconhecer que a situação é um resultado do seu fracasso de garantir aos ciganos o respeito pelos direitos do homem, alguns dirigentes europeus preferem acusar os próprios ciganos de incapacidade de integração”, lê-se no relatório da organização de defesa de direitos humanos”.

Uma espécie de resposta a essa declaração foi o artigo no jornal sueco Dagens Nyheter, onde se escreve que a esmagadora maioria dos pedintes nas ruas das cidades suecas são ciganos romenos. Isto enquanto os mais importantes países europeus prestam à Romênia ajuda financeira para reduzir a emigração dos ciganos locais para o Ocidente. Bucareste recebeu milhares de milhões, mas apenas uma ínfima parte foi gasta no melhoramento das condições da população cigana do país.

A propósito, isso diz respeito não só à Romênia, mas também à Hungria, Eslováquia e uma série de outros países da Europa do Leste, que, segundo alguns políticos europeus ocidentais, simplesmente atiraram o fardo da responsabilidade pelos próprios ciganos para cima dos vizinhos abastados da União Europeia.
É necessário assinalar que, nos últimos anos, a opinião pública da Europa Ocidental se desvia cada vez mais para a direita. E a política vai atrás da sociologia. Por exemplo, Manuel Vals, novo primeiro-ministro de França, que segue o princípio de que “não se deve perder a ligação com a realidade”, é conhecido pela sua posição irredutível face aos nómadas ciganos da Europa Oriental.
Parece que a atitude hostil para com os ciganos tem um motivo bem real, considera Pavel Kandel, analista político, candidato em ciências históricas, dirigente do Centro de Conflitos Etnopolíticos e Interestatais do Instituto da Europa da Academia de Ciências da Rússia.
"A causa da atitude hostil consiste, principalmente, em que eles, na sua maioria, não trabalham e não querem trabalhar. Ao aderirem à UE países da Europa de Leste como a Hungria, Romênia, Eslováquia, onde vive a maioria dos ciganos europeus, surgiu para estes a possibilidade de livre circulação, podem ir para onde o nível de vida é mais alto, para onde existe um sistema ramificado de subsídios sociais. 
Mas mesmo que não gozem deles, os ciganos têm, nos países europeus ricos, possibilidades significativas maiores de elevar o seu próprio nível de vida com a ajuda dos seus meios tradicionais. Daí a sua emigração em massa para o Ocidente. Daí também a reação dura da população e das autoridades do Ocidente. Porque tem lugar o confronto de dois modos de vida que pouco têm de comum".
À primeira vista, parece estranho que seja precisamente na Europa, conhecida pela sua tolerância e apego ao respeito pelos direitos humanos, que a questão cigana adquiriu uma agudeza inédita. Pelos vistos, a questão é que a pressão das correntes migratórias na infraestrutura e no tecido social da sociedade europeia, as possibilidades abertas e as ameaças surgidas estão entre os problemas mais complexos que a União Europeia enfrenta.
Nadezhda Demetr, historiadora, funcionária do Centro de Estudos Europeus e Americanos do Instituto de Etnologia e Antropologia da Academia das Ciências da Rússia, dirigente da Autonomia Nacional e Cultural Federal dos Ciganos, afirma:
“O problema é que, em todos os países outrora pertencentes ao campo soviético, os ciganos talvez não vivessem muito bem, mas tinham mais ou menos dignidade. Os ciganos receberam com entusiasmo as mudanças geopolíticas. Mas a situação virou-se contra eles. Porque os ciganos são, na sua maioria (cerca de 80%) analfabetos e não conseguem encontrar um lugar no novo mundo. Os ciganos foram expulsos para o submundo social e são completamente marginalizados.
O dia 8 de abril foi o Dia Internacional dos Ciganos. Em Bruxelas foi realizada uma cimeira especial dedicada à questão cigana. É curioso assinalar que praticamente não havia ciganos entre os 30 oradores. Eles não ouvem os próprios ciganos”.
Pelos vistos, a questão cigana não tem uma solução rápida e, simultaneamente civilizada. São necessários grandes esforços para que a Europa a vários níveis se torne uniforme do ponto de vista do desenvolvimento socioeconômico, tenha uma política bem pensada e justa em relação a todas as etnias que vivem nos seus territórios e para que a mentalidade da sociedade europeia seja capaz de compreensão mútua e de conseguir compromissos razoáveis.


Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/2014_04_13/Questao-sigana-agita-a-Europa-6188/

Rio de Janeiro - ANTECIPA COMEMORAÇÃO PELO DIA DO ÍNDIO.

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