quarta-feira, 29 de abril de 2015

Ministro Juca Ferreira e o Senador Roberto Rocha, debatem a reformulação da Lei Rouanet. IBGE aponta que a economia cultural já é quase 6% do PIB.



"O IBGE aponta que a economia cultural já é quase 6% do PIB. É importante estimular e criar a infraestrutura necessária para o desenvolvimento da cultura e pensá-la como política pública central no projeto de desenvolvimento do país. 

Toda cidadã e cidadão tem direito à cultura e tem que haver um esforço da sociedade pra garantir isso. A democratização do acesso a bens e serviços é fundamental, é preciso criar condições para que as pessoas, 

independente da classe social, tenham acesso pleno à cultura", afirma o ministro da Cultura, Juca Ferreira, em audiência pública no Senado para apresentar os desafios do MinC. Durante sua fala, o ministro abordou temas como o ProCultura, a Política Nacional para as Artes, a PEC 150 e a regulamentação da profissão de artesão.

terça-feira, 28 de abril de 2015

PNUD: Edital busca pequenos projetos indígenas para receber até 40 mil reais.

A chamada é destinada às associações indígenas, indigenistas/ou socioambientalistas, que tenham experiência e atuação nas áreas de referência do Projeto GATI e que estejam formalmente constituídas. A data limite para o envio das propostas é 11 de maio de 2015.
Foto: FUNAI
Com o objetivo de apoiar propostas que promovam ações de conservação da biodiversidade e a melhoria da qualidade de vida dos povos indígenas, o Projeto Gestão Ambiental e Territorial Indígena (GATI) e o Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN) lançaram, no começo de abril, um edital para contratação de pequenos projetos indígenas no valor de de até 40 mil reais.
A chamada é destinada às associações indígenas, indigenistas/ou socioambientalistas, que tenham experiência e atuação nas áreas de referência do Projeto GATI e que estejam formalmente constituídas. A data limite para o envio das propostas é 11 de maio de 2015.
As propostas poderão ser de até 40.000 reais e deverão demonstrar que seus objetivos e atividades fazem parte de um processo de construção coletiva, dialogando com as prioridades levantadas nas comunidades ao longo da execução do Projeto GATI. Igualmente, as propostas poderão fortalecer ações em curso nas comunidades, desde que o caráter ecossocial das mesmas estejam devidamente fundamentados.
A iniciativa é fruto da celebração de Carta Acordo entre o Projeto GATI/Fundação Nacional do Índio (Funai), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o ISPN, no âmbito do Programa de Pequenos Projetos de Gestão Ambiental e Territorial Indígena, o PPP-GATI, com recursos do Fundo Global para o Meio Ambiente Mundial (GEF).
Saiba mais em: http://bit.ly/1GpsMw8.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Filme "Branco sai, preto fica" é premiado no Festival Internacional de Cinema do Uruguai.

Longa de Adirley Queirós ficou com o prêmio de melhor filme do evento.

O filme brasileiro "Branco sai, preto fica", de Adirley Queirós, foi o grande vencedor do 33º Festival Internacional de Cinema do Uruguai, que se encerrou no último domingo, 12 de abril, na capital Montevidéu. 
O longa ficou com o prêmio de melhor filme na Competição Internacional de Longas-Metragens.
O filme se passa na periferia de Brasília, onde um tiroteio em um baile de black music deixa dois homens feridos. Um terceiro homem vem do futuro para investigar o acontecido e provar que a culpa é da sociedade repressiva. 
Ao consagrar o filme por unanimidade, o júri oficial do evento salientou "a ousadia, a poderosa narrativa e a enorme originalidade" da obra, destacando a fusão de gêneros entre documentário e ficção científica.

"Branco sai, preto fica" tem distribuição no Brasil pela Vitrine Filmes e continua em cartaz em 10 cidades. Confira aqui onde o filme está em exibição.

Assista ao trailer oficial de "Branco sai, Preto fica", de Adirley Queirós:


sexta-feira, 10 de abril de 2015

Músicas na Ditadura Militar.

Durante a ditadura civil-militar brasileira, a liberdade de expressão foi cerceada, com a prática da censura. Nesse período, muitas músicas se tornaram hinos e verdadeiros gritos de liberdade aos cidadãos e cidadãs oprimidos e sem possibilidade de se expressar como desejavam. 

Com letras complexas, criativas e cheias de metáforas, elas faziam críticas que traduziam tudo o que sentiam. Mas também é preciso lembrar que há músicas deste período que foram duramente criticadas, pois eram fortemente alinhadas com a propaganda oficial da ditadura. É o caso de “Eu te amo, meu Brasil”, de Dom e Ravel, que ficou conhecida como um verdadeiro hino do regime civil-militar.

Neste momento, em que diferentes setores da direita brasileira, por meio de métodos autoritários e golpistas, afrontam a democracia e o Estado de Direito, desqualificam a atividade política para continuar beneficiando uma elite social que favorece os interesses dos grandes rentistas, atacam frontalmente o governo da presidenta Dilma, que venceu as eleições livres com 52% dos votos, é muito importante que a discussão sobre a conjuntura nos diretórios, núcleos e mandatos do partido seja retomada e ampliada com o vigor necessário. 

Nosso objetivo é fortalecer a capacidade de leitura, interpretação, elaboração de nossos/as militantes, filiados e filiadas, contribuindo para uma forte ofensiva política voltada ao diálogo com a sociedade e à ação política do PT em cada lugar.

Para isso, a Escola Nacional de Formação do PT está produzindo o “Em Pauta Conjuntura”, que apresenta roteiros para leitura de artigos divulgados no portal do PT Nacional, no Portal da Fundação Perseu Abramo, no site da liderança da bancada do PT na Câmara Federal, no site do PT no Senado, no portal do Instituto Lula e em portais e blogs de esquerda e progressistas, sempre que os artigos contribuírem para a compreensão de temas importantes para o País em coerência com a política do PT. O boletim será diário e distribuído pela Secretaria Nacional de Organização.

Com estas ações, podemos criar um ambiente ideal para ampliarmos a nossa mobilização em cada cidade do Brasil. Esta é uma vantagem que nenhum outro partido possui. Precisamos trazer os nossos mais de 1,7 milhão de filiados e filiadas para a disputa política.
Clique aqui e confira as orientações e o roteiro para a realização dos debates!

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Músicas na ditadura
Durante a ditadura civil-militar brasileira, a liberdade de expressão foi cerceada, com a prática da censura. Nesse período, muitas músicas se tornaram hinos e verdadeiros gritos de liberdade aos cidadãos e cidadãs oprimidos e sem possibilidade de se expressar como desejavam. Com letras complexas, criativas e cheias de metáforas, elas faziam críticas que traduziam tudo o que sentiam. Mas também é preciso lembrar que há músicas deste período que foram duramente criticadas, pois eram fortemente alinhadas com a propaganda oficial da ditadura.  É o caso de “Eu te amo, meu Brasil”, de Dom e Ravel, que ficou conhecida como um verdadeiro hino do regime civil-militar.

Além disso, os festivais de MPB, promovidos pela TV Excelsior e, posteriormente, pela TV Tupi, auxiliaram na divulgação das canções, que faziam uma crítica metafórica à falta de liberdade, tornando-as ainda mais populares. Recomendamos, nesse sentido, o documentário Uma noite em 67, que retrata o festival de música realizado neste mesmo ano!

Para relembrar essas canções, a Escola Nacional de Formação do PT também indica uma lista com 40 músicas produzidas durante o governo civil-militar:


2. Apesar de você, de Chico Buarque

3. Cálice, de Gilberto Gil e Chico Buarque

4. O bêbado e a equilibrista, de João Bosco e Aldir Blanc

5. Opinião, de Zé Keti

6. Vai passar, de Chico Buarque

7. Carcará, de João do Vale e José Cândido

8. Sinal fechado, de Paulinho da Viola

9. Alegria, alegria, de Caetano Veloso

10. Roda viva, de Chico Buarque

11. Viola enluarada, de Marcos Vale e Paulo Sérgio Vale

12. Coração de estudante, de Wagner Tiso e Milton Nascimento

13. Disparada, de Téo de Barros e Geraldo Vandré

14. É proibido proibir, de Caetano Veloso

15. Eu te amo, meu Brasil, de Dom e Ravel

16. Marcha da quarta-feira de cinzas, de Carlos Lira e Vinícius de Moraes

17. Pesadelo, de Paulo César Pinheiro e Maurício Tapajós

18. Soy loco por ti América, de Torquato Neto, Gilberto Gil e Capinan

19. Tô voltando, de Maurício Tapajós e Paulo César Pinheiro

20. Acorda, amor, de Leonel Paiva e Julinho da Adelaide (Chico Buarque)

21. Angélica, de Chico Buarque e Miltinho

22. Aquele abraço, de Gilberto Gil

23. Canção da América, de Milton Nascimento

24. Cartomante, de Ivan Lins e Vítor Martins

25. Charles Anjo 45, de Jorge Ben Jor

26. Divino, Maravilhoso, de Gilberto Gil e Caetano Veloso

27. Domingo no parque, de Gilberto Gil

28. Fé cega, faca amolada, de Milton Nascimento e Ronaldo Bastos

29. Jorge Maravilha, de Julinho da Adelaide (Chico Buarque)

30. Menestrel das Alagoas, de Milton Nascimento e Fernando Brant

31. Menino, de Milton Nascimento e Ronaldo Bastos

32. Meu caro amigo, de Chico Buarque e Francis Hime

33. O que será (À flor da pele), de Chico Buarque

34. País tropical, de Jorge Bem Jor

35. Pátria amada idolatrada, salve, salve, de Geraldo Vandré e Manduka

36. Ponteio, de Edu Lobo e Capinan

37. Procissão, de Gilberto Gil

38. Sociedade alternativa, de Raul Seixas e Paulo Coelho

39. Canção do subdesenvolvido, de Carlos Lyra e Francisco de Assis

40. Upa, neguinho, de Edu Lobo e Gianfrancesco Guarnieri

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segunda-feira, 6 de abril de 2015

São Luís - Juíza Oriana Gomes da Corregedoria de Justiça quer regularizar a Cidade Olímpica, uma das maiores ocupações da América Latina.

Foto - BCN Notícias.

Grande Ilha - Uma reunião entre a Corregedoria da Justiça do Maranhão e a Secretaria de Cidades, marcou o início de um audacioso projeto que pretende regularizar aproximadamente 50 mil propriedades no Bairro Cidade Olímpica, localizado em São Luís. Os trabalhos do encontro foram coordenados pela juíza corregedora Oriana Gomes, que está à frente do projeto de regularização fundiária da Corregedoria.

A região da Cidade Olímpica, considerada uma das maiores ocupações irregulares da América Latina, tendo sido constituída ainda na década de 1980, juntamente com bairros adjacentes. Conforme explicou a juíza, a finalidade agora é conceder título individual de propriedade, já que uma proposta anterior buscava garantir apenas o título coletivo aos moradores.

Oriana Gomes informou que o trabalho conjunto vai garantir cidadania a milhares de pessoas, que terão o título de propriedade definitivo. “O Estado vai arcar com despesas da emissão de escrituras e a Corregedoria também vai garantir a isenção dos custos com base em disposições legais”, explicou.

A juíza garantiu que a Ilha de São Luís já está em situação avançada em relação à regularização de áreas que pertencem aos entes públicos, mas que estão há décadas ocupadas de forma precária pela população.  

Expansão – Oriana Gomes disse que esta é mais uma iniciativa do amplo projeto de regularização fundiária que acontece em vários municípios do Estado. Ela citou como exemplo as ações já realizadas nos bairros Coroado e Coroadinho e adiantou que Anjo da Guarda também será alvo do projeto, ação para a qual já foi formalizado termo de cooperação com a Prefeitura de São Luís e Governo do Estado.

Segundo afirmou a magistrada, já há previsão para que o projeto chegue, também, às cidades de Grajaú, Mirinzal e Guimarães.

Audiência – No próximo dia 10, Oriana Gomes e uma equipe da Corregedoria estarão em Santa Inês promovendo uma audiência pública para tratar da regularização fundiária daquele município. Participarão do evento representantes dos poderes Executivo e Legislativo, cartorários, órgãos ligados ao tema e a população local.


domingo, 5 de abril de 2015

Em São Luís o Iphan lança o "Projeto O Boi vai à Escola" integrando alunos do ensino fundamental à cultura maranhense.

Foto - Iphan/MA. 
Os alunos de São Luís (MA) vão poder participar do projeto O Boi vai à Escola, que tem como objetivo a valorização da cultura maranhense. A iniciativa é do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (Semed) e Fundação Municipal de Cultura de São Luís (Func) e vai acontecer até o segundo semestre de 2015.
O projeto, que envolverá os grupos de Boi de Costa de Mão Bumba-meu-boi Unidos da Vila Conceição e Bumba-meu-boi Sociedade de Cururupu, é parte das ações de salvaguarda do Bumba-meu-boi do Maranhão com a valorização do sotaque Costa de Mão.
O objetivo é sensibilizar professores e alunos para a valorização da cultura afro-brasileira local, estimulando a integração escola-comunidade por intermédio do Bumba-meu-boi de Costa de Mão, utilizando métodos pedagógicos como contação de estórias, rodas de leitura, projeção de vídeos, palestras e oficinas.
A ideia, ainda em caráter experimental, atenderá aos alunos do 1º ao 3º ano do Ensino Fundamental, na Unidade de Ensino Básico Honório Odorico Ferreira, em Tajipuru, na zona rural, e deve ser expandida até alcançar todos os estudantes das outras unidades de ensino de São Luís. O projeto inclui atividades para os estudantes e formações continuadas para os professores, com palestras, vídeos e oficinas.
O Boi vai à Escola - O projeto contribui para a aplicação da Lei nº 10.639/03, que dispõe sobre a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-brasileira nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio. 
Inicialmente, será envolvido nas atividades do projeto professores e alunos do primeiro ao terceiro ano do ensino fundamental.  Ao longo de três anos, o objetivo é atingir todos os alunos da escola estendendo as ações educativas que integram as referências culturais do Bumba-meu-boi de Costa de Mão ao cotidiano dos estudantes até o nono ano. O projeto vai acontecer na Unidade de Ensino Básico Honório Odorico Ferreira, localizada em Tajipuru, na zona rural de São Luís.

Cronograma - A primeira etapa do projeto será desenvolvida no período de março a agosto. A partir de abril serão realizadas oficinas com a equipe pedagógica e em maio as oficinas e exibição de vídeos para os alunos. Na fase do planejamento, serão realizadas reuniões com a equipe pedagógica da Escola para definição das atividades. Os meses de julho e agosto serão reservados para a elaboração do calendário e do planejamento para as atividades da 2ª etapa do projeto a ser realizada em 2016. Nessa fase será produzido documento com o planejamento da segunda etapa.

Confira o folder aqui.