Representando o Brasil, a Agência Nacional do Cinema – ANCINE está
presente na 43ª edição do Festival Internacional de
Cinema de Toronto – TIFF, no Canadá, que começou na última quinta, 6
de setembro, e vai até 16 de setembro. Conhecido por reunir durante duas
semanas os principais títulos que serão lançados até o fim do ano, o evento
promove ainda palestras, debates, exposições e um evento de mercado.
Nesta terça-feira, 11 de
setembro, o diretor-presidente da ANCINE, Christian de Castro, participou de um
café da manhã organizado pelo Cinema do Brasil, para produtores estrangeiros,
com a presença da Cônsul-Geral do Brasil em Toronto, a embaixadora Ana Lélia
Beltrâme. “Na ocasião, reforçou-se a coprodução internacional como estratégia
de avanço no mercado internacional”, disse o diretor.
Na tarde desta
segunda-feira, 10 de setembro, o diretor-presidente esteve presente evento,
organizado pelo Consulado do Brasil em Toronto e pelo Cinema do Brasil, que
reuniu distribuidores, agregadores de conteúdo para plataformas digitais
e produtores brasileiros presentes no TIFF. O enfoque do encontro foi discutir
as possibilidades de internacionalização do conteúdo brasileiro. “Conversamos
sobre exportação e estímulo à coproduções para as mais diversas
plataformas a partir da expansão dos tratados de coprodução e construção de
acordos de coinvestimento em desenvolvimento de obras para cinema, TV, games,
além de realidade virtual e realidade aumentada. Informamos sobre as
linhas de ação da ANCINE para o mercado internacional e sobre como atrair
parceiros para melhor desenvolver nossa indústria por meio de coprodução e
cooperação”, explicou Christian de Castro.
No sábado, 8 de
setembro, o diretor-presidente, ao lado de Ana Leticia Fialho (gerente
executiva do Cinema do Brasil), realizou a palestra “Paisagens: Brasil”, sobre
o mercado internacional e o cinema brasileiro. Em sua apresentação, Christian
fez um panorama do mercado audiovisual no país, explicou o papel da
ANCINE no fomento à indústria e das oportunidades de parceria e de negócios
entre nações. Veja a apresentação do
diretor-presidente aqui.
No domingo, 9 de
setembro, o diretor-presidente se reuniu com produtores de diversas
nacionalidades em rodadas de negócios, onde expôs aos interessados formas de
coprodução com o Brasil.
Para intensificar ainda
mais a política de internacionalização do audiovisual, Christian de Castro e o
assessor internacional da ANCINE, Gustavo Rolla, participaram do encontro entre
produtores brasileiros e britânicos, com o objetivo de fomentar negócios de
coprodução cinematográfica entre os países. No encontro, oferecido pelo British
Film Institute – BFI e pelo Cinema do Brasil, os dois se reuniram com Ben
Roberts, diretor do BFI, e John Archer, da Hopscotch Films, da Escócia.
Com o objetivo de
estruturar linhas com base no orçamento aprovado pelo Comitê Gestor do FSA, na
modalidade internacional para TV e outras plataformas, a ANCINE se reuniu ainda
com Stéphane Cardin e Nathalie Clermont, representantes do
Canada Media Fund, para conversar sobre possibilidades de desenvolvimento de
parcerias no fomento a projetos de coprodução audiovisual entre Brasil e
Canadá. “Avançamos também nas negociações sobre a renovação do Acordo Bilateral
Brasil Canadá em reunião com o diretor do Canada Heritage, Ian Wallace”,
acrescentou o assessor internacional, Gustavo Rolla.
Produções brasileiras na
programação
A edição deste ano do
festival canadense conta com a grande presença de produções nacionais. São ao
todo sete filmes na programação, sendo cinco longas e dois curtas-metragens.
O longa “Diamantino”,
coprodução entre Brasil, França e Portugal, é um dos destaques da seleção
“Midnight Madness”. O filme exibido em Cannes é uma paródia do universo do
futebol, centralizada em uma figura inspirada em Cristiano Ronaldo.
Exibido no último
Festival de Animação de Annecy, “Tito e os Pássaros” integra a programação
“Discovery” ao lado de “Tarde para Morir Joven”, coprodução entre Chile, Brasil
e Argentina.
Foram selecionados ainda
duas parcerias entre Brasil e Argentina: “Sueño Florianópolis”, de Ana Katz,
sobre uma família que embarca numa road trip da Argentina até Florianópolis; e
“Rojo”, de Benjamin Naishtat, sobre a vida de um advogado de sucesso que tem a
vida abalada com a chegada de um detetive investigativo.
Já os curtas brasileiros
representando o Brasil no evento são: “Guaxuma”, premiado no Festival de
Gramado, e “O Órfão”, da diretora Carolina Markowicz.
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